Chosen one: entrevista a The Self-Escape
Atualizado: 20 de mai.
"Chosen One" é a nova coluna do PMBR onde conversamos e apresentamos
artistas da cena nacional do rock no nosso pequeno espaço dedicado ao Portal!
Entrevista: Eduardo Linhares • Redação: Juliana Galvão
Idealizado por Felipe Buarque, o The Self-Escape nasce da vontade de criar e, hoje, mescla as influências do Rock, Blues, Folk, R&B e até do Hip-Hop para produzir um estilo que seja completamente fiel àquilo que se imaginou.
A primeira música, "FIVE TWO-GIRL", foi lançada em 2018 e produzida pelo próprio Felipe, mas a história do surgimento e criação do The Self-Escape começa bem antes. Conversamos com o Felipe para entender e juntar as peças que formam a complexidade do projeto The Self-Escape, passando pela escolha do nome artístico, pela formação, maiores influências, processo criativo e planejamento audiovisual, além de bater um papo sobre o futuro do projeto, com o novo álbum já anunciado e os shows que virão.
Para conhecer:
Antes de qualquer coisa, aqui é o artista que indica.
A primeira música para indicar a alguém que nunca te ouviu:
THE SELF-ESCAPE: "Assim, eu tô com uma breve tendência gravíssima pra "Try again", mas "Go" também... os números não mentem e eu amo demais também. Não pode ser duas? "Go" e "Try Again"
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O INÍCIO DE TUDO
Musicalmente, Felipe nos conta que começou com o violão aos 10 anos e, logo em seguida, pela guitarra. Fã assíduo de Red Hot Chilli Peppers, a vontade de ter uma banda sempre existiu e persistiu na adolescência.
THE SELF-ESCAPE: no meu repertório só sabia tocar 80 músicas, e as 80 músicas eram de Red Hot. Eu tocava as transições de Slane Castle, tocava o Stadium Arcadium inteiro. Então assim, até mais ou menos nessa época, eu não flertava muito com cantar ou qualquer outra coisa. Era sempre tocar guitarra... Naturalmente, o cara vai lá, ouve Guns N’ Roses e ouve AC/DC, Scorpions e tal... e sempre fui muito do rock, digamos assim, com relação à guitarra, sempre fui por este caminho. E aí, desde essa época sempre quis ter banda, sempre quis escrever músicas, sempre foi algo que - pensando agora - foi muito presente.
Com a dificuldade de encontrar parceiros para uma possível banda e a vontade intrínseca de criar, para além do descobrimento de John Mayer - seguindo o estilo cantor-compositor - e a influência do folk, o estalo de que talvez a estrada fosse seguir como um artista solo.
THE SELF-ESCAPE: Pensei "(...) Talvez eu não precise achar um vocalista, achar uma banda. Talvez seja... Da minha estrada, da minha vida, ser um artista solo." E coincidentemente, nessa mesma época, assim depois de alguns meses que eu comecei a cantar, entrei na aula de canto e um mês depois fui morar nos Estados Unidos, que eu fiz... eu fazia a faculdade de engenharia. Eu falei “pô, vou morar lá e vou viver 'living the dream', ta ligado? Vou lá achar meus companheiros de banda e vamos fazer uma turnê na Califórnia e tal..." Só que não é bem assim, sabe?
É muito mais difícil do que parece, o primeiro passo já era muito difícil porque é diferente daqui do Brasil que existe esse estigma do músico e do artista, que aquele cara não sabe o que fazer ou que não trabalha. Aquela coisa do "e aí, você é músico e trabalha com o que?". Lá, a galera que ta fazendo música, não está na universidade de Engenharia e tentando conciliar, estão sendo músicos, tá ligado? Estão sendo artistas, estão viajando, estão em uma van e tal, então acabou que não encontrei ninguém. Eu disse "cara... vou tocar com quem? Só tem os estudantes das suas respectivas áreas", entende?
Os primeiros passos do THE SELF-ESCAPE que conhecemos hoje surgiram nesse período no exterior, onde começou a se interessar por produção e gravar investindo no canto.
THE SELF-ESCAPE: tive o contato ali real e diário, o dia inteiro, com a língua inglesa. Eu já sabia falar inglês, chegando lá, morando lá e falando isso todo o dia e o dia todo, aí que realmente a lingua inglesa entrou muito na minha cabeça mesmo. Acho que ali foi o grande embrião, que eu comecei a produzir e gravar uma coisinha e outra. Tava realmente indo mais a fundo na voz, a guitarra tava sempre presente, o inglês tava lá... massa. Voltei pro Brasil.
E eu voltei muito seguro de que eu queria isso, não existe nada que se compare. Eu não consigo comparar um 10 numa prova de sei lá, cálculo 4, a fazer um show, sabe? Subir no palco e tocar. [...] Voltei pro Brasil, cheguei a lançar um EP com cinco músicas em português ainda, mais voltado pro violão, mais folk... uma coisa mais John Mayer ali no primeiro álbum.
PMBR: E era lançado com o seu nome ainda, né?
THE SELF-ESCAPE: O meu nome, sim, Felipe. (...) Fechei o lançamento, ótimo, maravilha, mas eu senti que não era... assim, "já que eu vou botar a minha vida aqui nessa aposta de poker que é a musica, que é ser um artista que eu faço exatamente o que eu quero... Eu faço 100%". Então, claro que eu gosto e ainda toco violão, ainda tenho músicas com violão. "DARK", que é o single que eu lancei por último, tem uma introdução de violão e tudo mais, mas a guitarra é o meu principal.
Eu amo a guitarra, foi por onde eu comecei e é por onde vou terminar.
E eu tenho, tive minhas influências ali do blues, do rock, do folk e tudo mais, mas estava ouvindo muita coisa diferente, sempre ouvi muito R&B, muito hip-hop, muito rap, então o beat e as coisas sempre tavam, sempre fizeram parte de mim, e eu fiz “vou iniciar agora uma nova parada que é 100% fiel ao que eu quero, que eu tenho vontade de fazer” e foi aí onde surgiu o The Self Escape.
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POR QUE 'THE SELF-ESCAPE'?
O nome artístico talvez seja uma das decisões mais importantes a se tomar quando um passo como esse é tomado, e é comum que englobe o ideal, o objetivo representado pela obra. Aqui, para além da criatividade, a mensagem é passada com honra.
THE SELF-ESCAPE: (o nome) foi uma junção de algumas das minhas influencias, eu sou fã pra cacete assim de The Weeknd, e nessa geração ele rompeu muitas barreiras do tipo de musica que ele faz, da forma como ele é antimidiatico - digamos assim -, você não vê entrevista dele na TV, tá ligado? E ele é um artista solo com o nome de banda, digamos assim, e eu sempre achei isso muito foda.. que vira uma coisa mística, do tipo “Como assim "The weeknd" é um cara? Como assim?" Então, eu queria muito essa coisa, do nome de banda, do nome como se fosse um título de livro, de filme (...) e pensando nos meus livros prediletos cheguei a “O grande Gatsby”, que em inglês é "The Great Gatsby", então um primeiro nome que tinha na minha cabeça era "The Great Escape".
Uma das bandas que eu sou mais fã e talvez tenha lançado um álbum que eu mais ouvi na minha vida é o Alt-J. O 'An Awesome Wave', que é o álbum de estreia deles, pra mim é irretocável, cara. Irretocável. Os interlúdios, as introduções... foi ali que começou minha afinidade por sintetizadores mais graves, com Fitzpleasure. (...) E com essa admiração eu pensei "isso é foda", e eles tem o tem o hífen no nome e era a única banda que eu conhecia que tinha um hífen, e eu fiz "não, meu nome vai ter um hífen também".
Aí teve um dia que eu fiz "Eu quero "The", eu quero "Escape" e eu quero um hífen. Ponto. Tem que ser alguma coisa Escape, sabe? Tem que ser coisa "The [alguma coisa] Escape" com um hífen". Um dia eu simplesmente abri um dicionário, tinha "Self". Ai eu, "É isso! Vou nem virar a página." The Self-Escape.
PMBR: Uma grande mistura, né? De influências, de vários artistas, vários momentos da tua vida, né?
THE SELF-ESCAPE: Um pouco difícil às vezes para explicar, mas eu sinto que tem uma personalidade forte ali, tem uma mensagem forte.
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INSPIRAÇÕES
THE SELF-ESCAPE: Você vai rebatendo tudo que te toca, sabe? Comecei na guitarra, meu sonho era ser guitarrista de uma banda e ai eu esbarrei nisso, não consegui achar um "parceiro", um compositor, sei lá... virei um artista solo, comecei a ouvir John Mayer. Disse "vou ser uma artista folk" e aí, rebate aqui em Alt-J, e The Weeknd e Lana Del Rey que eu sou apaixonadíssimo e tipo... você vai rebatendo as coisas e vai formando você mesmo.
PROCESSO CRIATIVO E AUDIOVISUAL
Com a mudança, tanto para São Paulo, quanto para o exterior, é natural que o isolamento aconteça. Quase toda a produção sendo fruto de sua própria criação, perguntamos se existem planos de voltar a trabalhar com uma equipe em produções futuras
THE SELF-ESCAPE: Quando eu fui para São Paulo, eu fui assim “Apaga sua vida”, tá ligado? Todas suas conexões, toda sua afinidade, os lugares que você gosta de ir, você não sabe de mais nada. E eu tive uma sensação semelhante quando eu fui pros Estados Unidos e quando eu cheguei lá foi que mergi mais ainda na produção solo, então eu escrevi e gravei, produzi tudo sozinho, sozinho no quarto mesmo, e tive excelentes resultados. Tem músicas minhas (dessa época) que são até hoje as mais ouvidas, "Go" bateu 1 milhão recentemente: eu gravei no quarto, botei o microfone dentro do guarda-roupa, fiz o beat e tudo mais. Quando eu voltei para cá (Pernambuco), já conhecia algumas pessoas e tudo mais... acontece muito disso: você sai da sua cidade e as pessoas da sua cidade começam a conhecer você. Ai quando eu voltei pra cá, eu cheguei a produzir algumas músicas solo ainda e durante o álbum eu conheci o pessoal do Fábrica Estúdios, e o álbum foi gravado em um estúdio pela primeira vez na minha carreira - com o The Self-Escape, pelo menos. Então eu tive a oportunidade de gravar em um estúdio dos sonhos, foi uma experiência massa, espetacular. Eu acho que o álbum soa melhor, tecnicamente falando - são microfones melhores, salas melhores e tudo mais.
(...)
E foi o que me abriu os olhos exatamente para isso: "e ai, vai ficar sozinho para sempre ou vai se juntar com a galera?". E eu acho que principalmente nessa era que a gente vive, como artistas, como músicos, como qualquer profissional hoje em dia, que você tem que ser multifacetado e ... só na produção da música eu faço 4 ou 5 papéis: eu componho, toco guitarra, escrevo, gravo a voz, mixo, masterizo... Ai beleza, agora também tenho que ser videomaker, fazer colorbranding, fazer edição no premiere, e ai eu tenho que saber o Facebook Ads, eu tenho que editar, etc; então tem um momento que tudo isso te sobrecarrega muito, sabe? (...) Eu senti essa necessidade de achar pessoas que são melhores que eu. Não tem nada melhor do que você estar em um lugar e discutir mixagem com um cara que mixa em meia hora o que você leva dois dias para (o resultado) ficar mais ou menos. Então, aos poucos eu tenho conhecido e entrado em contato com pessoas que eu quero que sejam parceiros da minha vida, sabe? (...) Tem até um video que viralizou que fala "as pessoas se enganam muito quando acham que precisa ter 20, 30, 40, 50 pessoas trabalhando juntas para alcançar um objetivo maior...", como é em inglês ele fala "give me 3 bad motherfuckers". Me dê 3 caras que "querem muito" que é isso. Então, eu to procurando por esses "3 bad motherfuckers", eu acho que um ou dois eu ja encontrei, e daqui para frente eu penso em levar essas pessoas comigo, ou melhor, trazer essas pessoas comigo.
Quanto aos videoclipes, o nível de produção visa alcançar um roteiro cinematográfico: com história, roteiro, início e desfecho. Uma obra completa, por assim dizer.
THE SELF-ESCAPE: Voltando para The Weeknd, o álbum dele "Blinding Lights" é um álbum espetacular e tem essa coisa dos clipes contarem uma história. Quando eu tava la com a gravadora para mostrar as músicas, uma das músicas que eu mostrei ("Coming for us") eu expliquei que foi uma música que eu escrevi quase como um roteiro de filme e que quando eu fui escrever a letra eu pensei em escrever como se fosse realmente um filme: e ai, quem são essas pessoas? O que eles fizeram? Onde eles estão? Você vai se deixando levar pela história, um negócio super lúdico... comecei a pensar se eu fosse um fugitivo: eu não fugiria pra Europa porque é muito vigiada, nem América do Norte, e eu amo praia então talvez não fosse pra nenhum interior, pensei que na América Central poderia ser interessante. Comecei a pesquisar e eu achei um par de ilhar na Nicarágua chamado Little Corn Island e Big Corn Island, eu vi que é um lugar turístico lindo mas de difícil acesso. E eu fiz "ok, vai ser aqui".
E ai eu fui procurando e inclusive tem uma parte da música que é "The savory waves of the ocean / Spending our days / Dancing and drinking el mácua", el mácua é a bebidda típica do lugar e tal, e escrevi a letra inteira do roteiro. A outra parte é assim "Where is she? / You bastard / I'm telling noone nothing", que é um diálogo. E eu quis escrever essa música dessa forma, quando eu mostrei pro pessoal eles ficaram curiosos "ah, o álbum inteiro é uma história?", ai eu "hm, você me deu uma ideia"
E a gente começou a conversar e juntou com o afterhours que os clipes são todos interligados, um começa atrás do outro e tal. E fazia anos que eu não fazia clipes, mas pensei que, como é o álbum, talvez valesse a pena marcar esse momento. E ai foi quando as ideias se uniram e começou a produção dos vídeos. E em um minuto as musicas da tracklist se organizaram, e no que elas se organizaram criou-se uma história. Porque até então tinhamos "coming for us" que é uma história de ação com um casal sendo perseguido onde alguem vai ser capturado, e ai o que aconteceu antes? o que acontece depois?
E no álbum tem uma música, que para mim foi a mais dificil de escrever, até hoje é muito dificil tocar porque se trata de luto, e que eu pensei "alguém vai ter que ir duma dessa pra melhor". Então, quem vai ser e como vai ser? Ai se torna a escrever uma história, que antes não fazia parte das músicas mas que agora, para ser um roteiro audiovisual, você veste o chapeuzinho de roteirista. E foi mais ou menos de onde surgiu toda essa ideia dos clipes e de fazer algo que fosse interligado.
A gente fez "Try Again" que é quem é esse personagem, quem é esse cara que tá todo mundo atrás, em "Home Alone" eles se conhecem, em "Coming for us" é onde acontece o primeiro plot de "ah, por isso essa mulher tava escondida, por isso que ela não aparecia mais". As coisas vão fazendo sentido e, no final, ela vai salvar ele e ela acaba morrendo, ele começa a despirocar em "Dark". E teremos o quinto e último clipe que vai lançar pós-álbum, Inclusive o álbum será lançado em maio (24) e o último clipe que vai sair é de uma música chamada "Break into heaven" - que juntamente com "Try Again" eu já sabia desde o início: uma eu quero para começar e a outra para soltar o álbum, são as pontas. E calhou de fazer sentido como sendo a última música, último capítulo, da história.
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NOVO ÁLBUM
Perguntamos também a relação dos últimos lançamentos com os projetos futuros: a experiência de lançar um álbum e, especificamente, "Dark" - o EP mais recente.
THE SELF-ESCAPE: Sim, "Dark" foi o último. Até então foram 4 músicas no EP: "Try again", "Home Alone", "Coming for us" e "Dark". Com relação ao álbum em si, por alguns anos eu adiei lançar um álbum porque não me sentia preparado pra "hm, vou sentar aqui X meses e produzir X musicas", e essas músicas vão ser uma representação fiel de quem eu sou e de quem eu quero mostrar pro mundo.
E ai você vai evoluindo, evoluindo, evoluindo e chega num ponto onde essa diferença de percepção e execução vai encurtando, sabe? Quando eu vi que essa distância foi se aproximando, eu fiz "não, realmente o que tá na minha cabeça tá saindo pro papel, e do papel está se tornando música" sem que haja uma discrepância tão grande assim, eu disse "beleza, esse é o momento de eu realmente fazer uma obra, que é um álbum".
E eu achei que tinha histórias para contar, eu vivi nos últimos anos muitas coisas que são temas que são muito fiéis e ainda são sensíveis para mim, ainda são coisas que eu sinto e é igual a uma tatuagem: é diferente fazer uma tatuagem na hora que sente o negócio e, por mais que daqui a 10 anos você olhe e diga "é, acho que não faria essa tatuagem hoje", mas naquele momento fez muito sentido. (...) Não deixa de ser uma marca, uma história que eu quero carregar pra minha vida. Então eu sentei, juntei ideias, comecei a criar e mais e comecei a dar vida de dezembro de 2022 a abril de 2023 - um ano atrás, praticamente - e quando eu tinha 12 músicas eu disse "vamos nessa". As músicas produzidas durante o álbum tem uma "liga" diferente. Quando você faz tudo junto cria uma obra muito mais coesa, que é diferente de você lançar singles avulsos e depois "ah, ok, isso aqui é o meu álbum".
PMBR: As músicas conversam entre si.
THE SELF-ESCAPE: Isso. São musicas onde eu estou com a mesma idade, sentindo as mesmas coisas em todas as músicas naquela hora, é um sentimento bom, ruim, de tristeza, alegria, empolgação, raiva... o que quer que seja, tudo vai se empurrando de uma forma que todas as músicas pegam aquele tempero, e é só uma questão de regular. Então, eu acho que o álbum tem uma cara coesa, que é forte e que eu me dediquei muito. Eu tenho plena segurança e tranquilidade de dizer que foi a melhor obra que eu já fiz na minha vida. São 12 músicas que eu não desperdicei uma palavra. Ali tem tudo que eu quero, tudo que eu acredito muito e eu to com algo pronto desde agosto/setembro, das 12 músicas. Então, "Try again" particularmente... eu queria muito começar com ela, eu fiz "essa é a melhor música que eu já fiz na minha vida inteira"
Eu tenho plena segurança e tranquilidade de dizer que foi a melhor obra que eu já fiz na minha vida.
THE SELF-ESCAPE: Eu amo demais (Try Again) e é a que está, falando de streams, é a que tá correndo, tá la na frente. Vai bater 100 mil streams daqui a um mês ou dois, no máximo.
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O álbum de estreia "SAVE MY NAME" estará disponível no dia 24 de maio em todas as plataformas. São 12 faixas que incorporam fielmente a arte de um artista tão sincero.
Acompanhando o lançamento do disco, está programado também o show de lançamento do álbum em Olinda, no Recife: dia 08 de junho no Teatro Fernando Santa Cruz.
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E quanto aos shows, The Self-Escape promete entregar uma experiência diferenciada
Esse material que eu produzi, com essa ideia de show que tá sendo produzido aqui, é algo que eu acredito que vai entregar o que eu espero que entregue para as pessoas que vão estar no meu show e que pode e deve gerar interesse em contratantes, em books, de trazer algo diferente pros lugares. (...) Eu sou super, super, super grato, é o sonho de todo artista ter um fã engajado por puro amor, eu acho que são uma engrenagem fundamental.
THE SELF-ESCAPE: Enfim, eu to trabalhando em fazer um show foda, eu quero entregar algo foda para todo mundo que torce, porque realmente é uma sensação muito peculiar você produzir e criar algo que ninguém pediu para você fazer e você lançar isso pro mundo, e pessoas começarem a torcer por você sem necessariamente te conhecer pessoalmente. Pelo menos eu to entrando com essa cabeça na produção desse novo show: "como é que eu posso fazer uma experiência muito foda para quem vai aparecer?" (...) Se dependesse da minha vontade, eu tocava hoje e só voltava ano que vem pra casa fazendo show. São anos como guitarrista, como vocalista, produtor, compositor, como tudo, pra poder chegar aqui e "ok, todo esse esforço eu quero entregar.", seja ali na hora para 50 pessoas - mas eu quero que aquelas 50 pessoas cheguem em casa maravilhadas pensando "o que foi isso que eu experienciei?"
Confira o EP 'Dark':
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